A Academia Latina da Gravação homenageará Eva Ayllón, Joan Baez, José Cid, Lupita D'alessio, Hugo Fattoruso, Pimpinela, Omara Portuondo e José Luis Rodríguez "El Puma" com o Prêmio À Excelência Musical
Mario Kaminsky Receberá o Prêmio da Junta Diretiva
MIAMI (22 de agosto de 2019) – A Academia Latina da Gravação™ anunciou hoje que Eva Ayllón, Joan Baez, José Cid, Lupita D’Alessio, Hugo Fattoruso, Pimpinela, Omara Portuondo e José Luis Rodríguez "El Puma", receberão o Prêmio à Excelência Musical deste ano. Adicionalmente, Mario Kaminsky receberá o Prêmio da Junta Diretiva. A celebração será durante uma cerimônia de almoço no Waldorf Astoria Las Vegas, em 13 de novembro de 2019, como parte da comemoração do 20.° aniversário da semana do Latin GRAMMY®. O cantor, compositor e ganhador do Latin GRAMMY Johnny Ventura, e a renomada jornalista mexicana Paola Rojas serão os anfitriões do evento.
"Tenho um grande prazer em homenagear um grupo de pessoas notável e homogêneo com os Prêmios à Excelência Musical e da Junta Diretiva deste ano", disse Gabriel Abaroa Jr., Presidente/CEO da Academia Latina da Gravação. "Cada uma dessas lendas continua deixando sua marca no mundo da música latina através de seu talento, graça e paixão por criar sons que vibram em todas as nossas comunidades e ajudando a construir nossa música por décadas. Estamos ansiosos para destacar suas conquistas durante nossa histórica 20.ª semana de aniversário do Latin GRAMMY."
O Prêmio à Excelência Musical é concedido a artistas que fizeram contribuições de significado artístico excepcional para a música latina. O Prêmio da Junta Diretiva é conferido a indivíduos que fizeram contribuições significativas, além de performance, à música durante suas carreiras. O Conselho de Diretores da Academia Latina da Gravação é o órgão que vota as duas distinções.
Homenageados com o Prêmio a Excelência Musical:
Eva Ayllón (Peru)
Eva Ayllón é uma das vozes mais célebres da tradição afro-peruana. Sua carreira começou como membro do popular grupo Los Kipus, com quem ela gravou um catálogo de jóias folclóricas peruanas marcadas por melodias nostálgicas e suaves harmonias de violão, seguido por um álbum solo de estreia, Esta Noche, seis anos depois. Ayllón realizou uma série de concertos inesquecíveis no Teatro Municipal de Lima durante os anos 1990. Sua fama se espalhou para além da América do Sul, com frequentes turnês europeias, apresentações no Carnegie Hall e um DVD ao vivo gravado em Los Angeles. Além de se juntar à versão peruana do "The Voice" como técnica, Ayllón continua a fazer turnês, expandindo seu repertório gravado com uma grande variedade de estilos latinos.
Joan Baez (EUA)
A superstar cantora e compositora de música folclórica Joan Baez abraçou bravamente suas raízes latinas nos tempos em que ser latino nos EUA era um tiro pela culatra na maioria dos casos. Ao gravar brilhantes versões de hinos latinos clássicos nos anos 1960, ela ajudou a criar o renascimento das raízes americanas, abrindo caminho para artistas semelhantes como Bob Dylan e Joni Mitchell. Em 1974, ela lançou sua obra prima latina, Gracias A La Vida, que emoldurava seu contexto interminável de luta pelos socialmente abandonados, pelas causas cívicas e valores culturais. Com interpretações definitivas de "Guantanamera", "Te Recuerdo Amanda", de Víctor Jara, e até mesmo do autoproclamado "Las Madres Cansadas", Baez continuou a explorar uma variedade eclética de gêneros e estilos em mais de 30 álbuns.
José Cid (Portugal)
José Cid adaptou sem esforço a influência da música popular anglo ao estilo original do pop-rock português. Em 1956, o surgimento de sua banda cover Os Babies marcou um momento de “antes e depois” para o pop-rock em Portugal. O seu próximo grupo, o Quarteto 1111, criou as bases do rock português, com uma forte tonalidade psicodélica e lançamentos inovadores, como o enorme sucesso de 1967 "A Lenda De El-Rei D. Sebastião". Continuando como artista solo, em 1978 lançou 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, considerado uma obra prima do rock progressivo. Ao atingir um novo estágio de maturidade musical nos anos 1980, Cid transformou seu songbook (cancioneiro) das raízes de Portugal no maravilhoso Fado de Sempre. Com dezenas de sucessos, ele continua a ser uma grande atração em concertos em Portugal, lançando novas músicas e álbuns de shows ao vivo.
Lupita D’Alessio (México)
Lupita D'Alessio, também conhecida como "La Leona Dormida" (A Leoa Adormecida), começou sua carreira no início dos anos 1970 e continua até hoje. Ela se moveu sem esforço entre o pop suave e sessões épicas de ranchera e tem sido uma cantora chave da música popular mexicana nas últimas cinco décadas. Em 1971, ela lançou como uma excelente estreia, Mi Corazón Es Um Gitano (Meu coração é um cigano). Com arranjos ornamentais, o álbum incluiusingles de sucesso como "Con Amor" e a faixa-título, um cover de um sucesso italiano. Em meados dos anos 1970, D'Alessio obteve sucesso adicional no gênero musical infantil e nos anos 1980 ela apareceu em novelas mexicanas e teve uma sequência de sucessos de rádio. Desde então, ela continua lançando álbuns e ressurgiu como protagonista depois de 2010, e em 2017 lançou a série de TV autobiográfica "Hoy Voy A Cambiar" ("Hoje eu vou mudar").
Hugo Fattoruso (Uruguai)
O icônico tecladista, cantor e compositor uruguaio Hugo Fattoruso é conhecido por misturar rock , jazz elétrico e bossa nova com estilos tradicionais e criar seu próprio som contemporâneo, o que o levou a vários recordes importantes que percorreram as últimas seis décadas da música latina. Fattoruso começou a tocar piano profissionalmente aos 12 anos com seu pai e o irmão Osvaldo - um eterno colaborador - como parte do Trío Fattoruso. Em meados dos anos 1960, ele fundou o Los Shakers, que se tornou uma das primeiras bandas a definir o gênero rock em espanhol. O álbum da banda em 1968, La Conferencia Secreta Del Toto´s Bar, foi uma obra-prima definitiva do gênero, e no ano seguinte, Fattoruso e seu irmão lançaram La Bossa Nova De Hugo Y Osvaldo. Fattoruso passou a maior parte dos anos 1970 nos Estados Unidos tocando com o trio Opa antes de se mudar para o Brasil nos anos 1980, onde trabalhou com uma galeria de gigantes musicais, de Milton Nascimento e Chico Buarque a Djavan e Maria Bethânia. Nos últimos anos, Fattoruso se apresentou em uma variedade de formatos e configurações, continuando a explorar a fusão do jazz com o folk sul-americano. Sua discografia inclui dezenas de álbuns, ricos em inovação e experimentação.
Pimpinela (Argentina)
A inovadora estratégia da dupla argentina irmão-irmã, Pimpinela, de misturar música com drama teatral mudou a face do pop latino, gerando vendas de mais de 30 milhões de discos. A honestidade emocional e o rico conteúdo melódico de seu trabalho despertaram a atenção do público, iniciando com o sucesso de 1984, "Olvídame Y Pega La Vuelta". Nos anos 1980 eles lançaram álbuns em inglês, italiano e português, se apresentaram no Festival Internacional da Canção de Viña del Mar e colaboraram com o cantor espanhol Dyango. Nos anos 1990 eles embarcaram em uma mudança de estilo, favorecendo uma abordagem mais relaxada e fazendo experiências com os formatos latinos tradicionais. Sempre ansiosos para experimentar novos projetos, lançaram um álbum de covers pop italianos intitulado Al Modo Nuestro, encenaram a comédia musical Pimpinela, La Familia, em 2010, e até publicaram uma autobiografia em 2017.
Omara Portuondo (Cuba)
Poucos vocalistas têm desfrutado de uma carreira tão deslumbrante e explosiva quanto a veterana cantora cubana Omara Portuondo. Nascida em Havana em 1930, Portuondo começou sua carreira como dançarina antes de ingressar na Orquesta Anacaona, só para mulheres, no início dos anos 1950. Em 1952, ela e sua irmã Haydeé, juntamente com Elena Burke e Moraima Secada, ajudaram a formar o quarteto vocal Cuarteto d'Aida, aclamado por sua refrescante combinação de harmonias de jazz e estilos tradicionais cubanos. Portuondo permaneceu com Cuarteto por 15 anos, se apresentando em Cuba e em turnê pelos Estados Unidos, enquanto encontrava tempo para gravar um belíssimo álbum de estreia, Magia Negra, em 1959. Mais tarde, Portuondo permaneceu ativa como membro da clássica charanga Orquesta Aragón, excursionando pela Europa, África, e gravando uma série de performances solo. Em 1999, seu desempenho de "Silencio" com Compay Segundo para a trilha sonora do filme Buena Vista Social Club foi um dos destaques do álbum com milhões de cópias vendidas. Em 2000, o Social Club lançou um excelente álbum apresentando Portuondo, e em 2009 ela recebeu o Latin GRAMMY de Melhor Álbum Tropical Contemporâneo por Gracias. Aos 89 anos, ela continua ativa no estúdio de gravação e em palcos de concertos ao redor do mundo.
José Luis Rodríguez (Venezuela)
José Luis Rodríguez, também conhecido em todo o mundo como "El Puma", transcendeu as fronteiras das clássicas baladas venezuelanas e pop latino, tornando-se um tesouro cultural para toda a América Latina e muitos países ao redor do mundo. Ele começou sua carreira cantando como um garoto do grupo pop Los Zeppy, mas em 1963, o líder da banda Luis María "Billo" Frómeta o viu em um programa de televisão e o convidou para se juntar ao Billo´s Caracas Boys (a grande orquestra afro-caribenha da Venezuela). Rodríguez passou quatro anos cantando boleros, merengues e outros formatos tropicais, aperfeiçoando o estilo vocal latente que depois transpôs para o gênero balada. Em 1968, ele lançou simultaneamente o álbum Lo Romántico De José Luis enquanto atuava em novelas. Em 1972, ele expandiu seu estilo com um repertório pop mais amplo e ganhou seu apelido artístico ao interpretar o personagem El Puma na novela "Una Muchacha Llamada Milagros". O sucesso internacional chegou no final dos anos 1970, com gravações na Espanha e o lançamento de grandes sucessos como "Voy A Perder La Cabeza Por Tu Amor", "Pavo Real" e "Dueño De Nada". Em 2017, ele sobreviveu a um transplante de pulmão duplo e retornou à ação em 2019 com a turnê apropriadamente intitulada Agradecido.
Homenageado com o Prêmio da Junta Diretiva:
Mario Kaminsky (Argentina)
O prazer, a promoção e a preservação da música têm estado no centro da vida profissional de Mario Kaminsky por mais de 60 anos. O executivo argentino, que nasceu no Chile, esteve envolvido em todos os aspectos possíveis do negócio, incluindo a interseção de música, cinema, e televisão. Kaminsky fundou a gravadora Microfón Argentina em 1959. Foi através da gestão deste selo que a força de Kaminsky brilhou como um criador de gosto eclético, mudando efetivamente a paisagem da música latina ao gravar artistas pioneiros como o cantor/guitarrista Atahualpa Yupanqui, os grupos folclóricos Los Chalchaleros e Los Fronterizos, e os icônicos astros do rock Charly García e Luis Alberto Spinetta. Depois de tremendos esforços e não menos sucesso, Microfón e Mario tornaram-se lar e pai do rock em espanhol. O catálogo Microfón foi vendido para a Sony em 1995, enquanto Kaminsky continuou a explorar novas vertentes criativas. De 1997 a 2000, ele foi presidente da filial argentina da Fonovisa Records. Ele também desempenhou um papel proeminente no rádio, televisão, publicação de músicas, e produção de filmes.
A Semana do Latin GRAMMY culminará com a 20.ª Entrega Anual do Latin GRAMMY®, que será transmitida ao vivo da MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, no dia 14 de novembro, das 20h00 às 23h00 do horário do leste e Pacífico dos EUA, pela Univision.
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A Academia Latina da Gravação é uma organização internacional que tem como membros artistas, músicos, compositores, produtores e outros profissionais técnicos da gravação, de língua espanhola e portuguesa. A organização dedica-se a melhorar a qualidade de vida e as condições culturais da música latina e de seus criadores. Além de produzir a Entrega doLatin GRAMMY para destacar a excelência em artes e ciências da gravação, a Academia Latina da Gravação oferece programas educacionais e assistenciais para a comunidade musical latina, seja diretamente ou por meio da Fundação Cultural Latin GRAMMY®. Para mais informações sobre a Academia Latina da Gravação, visite LatinGRAMMY.com.
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